sábado, 21 de maio de 2011

Irracionais mesmo? Até onde?


A minha gata Docinho, uma vira-latas encontrada por minha filha na praça Roosevelt e trazida para casa recém-desmamada, passa todo o tempo ao meu lado, quando estou em casa.

Adora um colo, quando não pede colo fica obervando tudo o que faço atentamente e um sinal de que está á vontade, relaxada, é quando começa a fazer a higiene corporal, lambendo os pelos.


Por isso, consigo de uma certa forma, observar melhor seu comportamento.


Por vezes, fico impressionado como ela entende as coisas que falo, acata ordens, aceita convites, não sei se ela na verdade interpreta o tom de voz ou entende a situação com aqueles en
ormes olhos verdes.

Na realidade, o animal chamado de irracional, tem um quê de inteligente, no meu entendimento.


Outro dia, sem querer, dei uma pisadela na Docinho e ela deu um miado bastante alto, que até me assustou.

Não aconteceu nada com ela, mas nas horas seguintes, ela se comportou como se estivesse magoada, zangada, revoltada com o que aconteceu e não aceitou meus convites para pular no meu colo, não atendeu minhas ordens e ficou muito na dela, só vindo a reestabelecer aquela convivência normal do dia-a-dia comigo, no dia seguinte.

O fato se repete quando dou banho nela.
Fica furiosa comigo porque demonstra isso.

Tive quando garoto, alguns cachorros também que eram de uma inteligên
cia fora do comum, adivinhavam meus pensamentos.
(na foto, Docinho e sua filha Pingo)

Afinal, até onde esses animais - cãe e gatos - são irracionais, mesmo?

(Boy, pai de Pingo, repousando depois de uma noite de farra)

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