terça-feira, 8 de março de 2011

A Síndrome de Jô Soares


Tenho visto com uma certa frequência, repórteres e entrevistadores com dificuldade de própria localização nas matérias ou entrevistas que realizam.

A gente aprende na teoria e na prática, que a coisa mais importante no jornalismo, é a informação.

O profissional que passa a informação, por importante que seja, jamais deverá pretender ser mais importante do que a notícia.

Desta maneira, quando ouço no rádio ou na TV um jornalista dizer "-Está aqui ao meu lado" ou "-Tenho aqui ao meu lado" um entrevistado qualquer, estranho bastante.
Quando isso ocorre, vejo que o jornalista está, mesmo sem querer, sendo inconveniente, uma vez que muito pelo contrário, todos nós sabemos qual a ordem correta e quem está ao lado de quem.
Ou seja, na verdade, é sempre e invariavelmente o repórter que está ao lado do entrevistado, nada mais.
Pode ser que o profissional em questão seja fã incondicional e assista muito ao programa do Jô Soares, que situa o entrevistado, seja ele um ilustre desconhecido, seja ele o Papa, assim:
"-Nesta bela noite no Vaticano, eu tenho aqui do meu lado, Sua Santidade..."
Aí pode, porque se proibirem o sensível, criativo e artístico Jô de fazer isso, com o ego que tem, ele certamente irá morrer de angústia.
Mas o jornalista, não!

Capricho

Da natureza ou do photoshop? Opine.

Olhar para o céu é olhar para Deus


Isso é uma nebulosa fotografada pelo telescópio Hubble. Nós viemos de uma assim, quando o sistema solar se formou. Em nosso conglomerado de estrelas ao qual os astrônomos chamam de galáxia ou via láctea, tem 170 bilhões (170.000.000.000) de estrelas iguais ao sol, na qual ele tem uma dimensão de 5a grandeza, ou seja, exitem estrelas com 20km de diâmetro e estrelas com 2.000 vezes o tamanho do sol. Veja na imagem abaixo, a comparação dos planetas do sistema solar.


Para saber mais:

Não me olhe assim! uh!

Aqui na Bela Vista o pessoal chama isso de "olhar pidoncho".