domingo, 27 de fevereiro de 2011

La Traviata

A cidade se esparrama por sobre a serra, modorrenta, com um sol a pino a determinar o canto sincopado das galinhas poedeiras nos arborizados quintais. Na varanda, dona Amélia cuida dos detalhes de um complicado vestido, um porre para passar a ferro. Entretanto, na estante daquele galpão que é garagem e área de serviço, um rabo-quente, aqueles velhos mas honestos radinhos AMAdicionar imagem solta a quem quiser ouvir, Brindisi.O tenor e as sopranos enchem a tarde com suas notas melodiosas. La –lá, La-la-lá, lala-lá, lari lá larilá, larilá, lalá...A minha infância querida, foi marcada e bem marcada por Brindisi. Graças a Verdi e a Deus.

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