terça-feira, 16 de junho de 2009

A Tragédia do Vôo 447

O problema das grandes aeronaves, é que quando elas sofrem um acidente, podem matar um número bem grande de pessoas. Se, no nosso dia-a-dia, apenas uma morte em acidente nos consterna e enluta, imagine centenas de mortes de uma só vez, é realmente uma tragédia inominável. Assim, temos que chorar os mortos e as autoridades precisam investigar a fundo as causas desse grave acidente, para que possamos tomar providências enérgicas, para que por esses motivos, esse tipo de acidente não ocorra mais ou na melhor das hipóteses, ocorra menos, dependendo se foi raio, bomba, ou outro qualquer o motivo da tragédia. Entretanto, quero aqui dar um testemunho em favor da indústria aeronáutica e das empresas de aviação em geral: a viagem de avião é, hoje, senão a mais, pelo menos uma das mais seguras que há. Escrevo isso com a convicção de quem morou por mais de 7 anos ao lado do aeroporto de Congonhas. São vôos partindo e chegando no aeroporto de 1 em 1 minuto desde que clareia o dia até quando anoitece. Com esse número de operações de pouso e decolagens, Congonhas é um dos mais movimentados aerroportos do Brasil e talvez um dos com tráfego mais intenso do mundo. Se, isoladamente em Congonhas, os números são altos, imagine no Brasil todo, em todo o mundo! Desta maneira, é preciso confirmar mesmo que, como li outro dia numa revista de aviação: " os aviônicos chegaram ao estado da arte" e é verdade. Entretanto, até equipamentos "no estado da arte" falham. Eles também são passíveis de descuidos de manutenção e outras interferências. Como bem disse um especialista, pode ter havido uma sucessão de erros que culminou no acidente, o problema pode ter começado muito antes de o avião ter decolado do Brasil. Resta agora nos solidarizarmos com as famílias enlutadas e aguardar as investigações dos peritos, para saber o que se deve fazer para evitar novas ocorrências de acidentes como esse.

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