sexta-feira, 26 de maio de 2017

Zêlo

Depois que virou os 50, Edivaldo Antônio nunca mais deixou de cuidar do túmulo da família, já que morava a uma quadra do portão do cemitério da Saudade. Lavava os vasos, trocava água e flores, passava um pano úmido no mármore. Conta sua irmã Flora Florinalva que ele já tinha escolhido a própria foto que está na lápide, cinco anos antes de nos deixar. Hoje, o túmulo está que é só um bagaço.

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