As palavras, essas intrusas. O silêncio devidamente aplicado vale um discurso maior do que qualquer compêndio. Quando necessário, um breve silêncio diz tudo. Vez em quando, acompanhado de um olhar. Um sorriso ou uma cara feia. E aí mesmo é que não será preciso dizer mais nada. Tenho uma moderada relação de respeito com o silêncio. Principalmente quando ele está a discursar. As vezes penso que chego a compreender a solene postura dos surdos-mudos. Em tese, eles não ouvem. Mas creiam, é só em tese.
sábado, 19 de julho de 2014
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