Todos nós temos nossos moinhos de vento, nossos gigantes para lutar. E sempre há um ou outro escudeiro para tentar nos alertar em vão de nossa tragédia mental, quando não vemos o óbvio e não temos a devida consciência de que o sonho que abraçamos é desmesuradamente maior do que a realidade. Entretanto, qual outra razão teria Alonso Quijano senão ter sua Dulcinéia e ser um cavaleiro para lutar contra gigantes, talvez o último, num mundo onde já não há mais cavaleiros? Pelo que se denota da vida, muitos homens de sucesso foram outrora insanos às voltas com moinhos de vento, que, por uma alquimia do destino, afinal acabaram estranhamente dando certo.
sábado, 1 de agosto de 2009
The Windmills of our Mind
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