sábado, 14 de março de 2015

Definições

As vezes, O que eu mas eu queria era um sorriso. Mas no fim, eu é quem dou. Outras vezes, o que mais eu precisava era de uma palavra de conforto. Mas no fim, sou eu quem a profere. Em certas ocasiões, é extremamente necessário receber um abraço. Mas no fim, eu é quem dou o tal abraço. Por vezes, eu preciso demais de um instante de silêncio, mas enquanto todos gritam, eu é que permaneço calado. Confesso que no fundo, no fundo, há uma intenção minha por detrás disso tudo. É um ato simples, despojado, mas por vezes extremamente eficiente e compensador, denominado na roça pelos camponeses, de "semeadura."

Um comentário:

Débora Gomes disse...

Pedro já passei por situações em que eu ia levar companhia e palavra de conforto a quem estava convalescido mas quem saiu beneficiado fui eu.Muito gratificante.