As minhas palavras, desde ha muito foram totalmente ocultadas por minha atitudes. Por vezes, quando tento dizer que não me agrado, todos os meus sinais são de que é mentira. Quando digo que vou, meu corpo é estático e fica. Quando digo que não me importo nem um pouco, me pego chorando pelos cantos pelo motivo do meu aparente desdém. Meus lábios declaram guerra, mas meu coração é uma trégua só. O contrassenso é meu karma, minha desdita. Santa dualidade, onde o não é sim, o sim é não e os dois são um incomensurável talvez. Ao invés de me perder em meio a tudo isso, penso ter segurado firme na ponta do fio da meada. Mas que nada! Ele se solta de minha mão e se esvai pela escuridão. E fica aquela impressão de que me encontrei nesse vazio das certezas, nesse nada das compreensões. Porque eu sou você. Você, sou eu. E nós, somos o ser.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
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