sábado, 21 de maio de 2011

O Pulso


A contração da matéria chega ao seu clímax.

É a singularidade.

De repente, por algum motivo, a energia e a matéria descompensam equilíbrios e há uma mega-explosão.

Algo me fala de pulso.

Como se tudo no universo tivesse vida.

Como se o princípio do coração fosse realmente aquele ir-e-vir de construção de formas.

De troca de energia por massa.

De massa por energia.

de acasalamento de matéria com força.

De um vai-e-vem que, puxando para si como aliada a eternidade, constrói e destrói ad-infinitum.

Multifacetando o resultado de sua aleatória ação em resultados que, no seu devido tempo, se transformam em minúsculas partículas do Universo, refletindo sobre si mesmas, como bem disse Carl Sagan.


Queria dizer do imponderável, pensar o impensável, dar asas ao pensamento, dado que é o único em todo o mundo que não tem limites nem barreiras.

Vem comigo!



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