segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eu, guerreiro


De vez em quando, mesmo que mentalmente, sou obrigado e despir a cueca de cima das calças, tirar a capa vermelha e descruzar os braços da pose de salvador da Humanidade. De vez em quando, eu sinto uma necessidade muito grande de deixar de representar o cara politicamente correto, o cara forte, o cara ideal, para me apossar da figura do cara humano, falível, cheio de defeitos, do cara real. A vida toda a gente corre atrás de modelos, de ídolos, de pessoas com as quais a gente gostaria de se parecer. De vez em quando, me encho dessa necessidade que as pessoas (eu incluso) sentem de aparecer muito legaizinhas aos outros. Por mais que queira, ou por mais que não queira, sempre vou ferir alguém, magoar alguém, contrariar alguém. Na minha imaginação mega-blaste-hiper-desenvolvida, criei um mundo fictício, imaginário, irreal, onde corro como um louco atrás das coisas que agradem às pessoas. Como se as pessoas fossem tudo em minha vida e eu, nada na vida delas. Mea culpa. Mea maxima culpa. Preciso sim, é ser tudo em minha vida. Senão, a vida... a vida, prá quê?


COISAS DO BRASIL:

Um comentário:

Paulo Cremonesi disse...

Muito bom o blog, Pedro. Estarei acompanhando, com a sua licença. Abs